Martirizados por ódio ao nome Cristão e à Igreja Católica
A Revolução Francesa, inicialmente visando a remediar as injustiças, tornou-se logo uma perseguição anticatólica. Em 1789, a Assembleia Nacional Constituinte desapropriou os bens da Igreja e, no ano seguinte, suprimiu os votos religiosos e proibiu as ordens religiosas de aceitar novos membros. Aprovou, a seguir, a Constituição Civil do Clero, exigindo dos padres juramento de fidelidade à Constituição e criando uma igreja nacional independente do Papa. Por fim, a 2 de setembro de 1792 passou-se ao plano de exterminar os padres que se negassem a jurar a Constituição. O beato Tiago Bonnaud com mais 22 companheiros que tinham pertencido à Companhia e passado para o clero diocesano quando da supressão da Companhia pelo Papa Clemente XIV, estavam entre os muitos outros também martirizados por sua fidelidade à Igreja. Os beatos José Imbert e João Nicolau Cordier, também ex-jesuítas por força da supressão, morreram com centenas de outros padres aprisionados num navio negreiro que os deveria deportar para a África.
- Beato Tiago Bonnaud ( + 1792)
- Beatos José Imbert e João Nicolau Cordier e Companheiros ( + 1794)