Nasceu em Segóvia (Espanha) em 1533, filho de uma família de comerciantes. Aos 10 anos conheceu os jesuítas e se impressionou muito com o exemplo deles. Todavia, a morte prematura do pai afastou qualquer ideal religioso pois teve de dedicar-se ao comércio para ajudar a família. Acabou se casando por volta de 1560, mas, tendo morrido sua mãe, mulher e filhos, retornou o seu desejo de consagração, que passou então a ocupar lugar central em sua vida. Entrou para a Companhia como irmão em 1571. No mesmo ano foi mandado para Palma de Mallorca, onde exerceu, até sua morte, o ofício de porteiro no Colégio de Monte-Sião. Foi provado ao extremo, mas favorecido por Deus com graças místicas. O amor à Virgem, a permanente busca de Deus e a caridade para com o próximo foram os pilares da sua espiritualidade.
Seus escritos espirituais e suas memórias revelaram, depois de sua morte, a qualidade e profundidade de sua oração.
Foi canonizado pelo Papa Leão XIII em 1887.
“Ao tratar com Jesus e Maria, vou com santo temor, falando com eles, e eles me respondem com doce suavidade e me ensinam, dando-me a conhecer sua santa vontade para que a ponha em obra. Nesta familiaridade tão doce com Deus e com Nossa Senhora, esta pessoa [ele próprio] se comporta como uma criança de peito com sua mãe que nem sabe se elevar, nem pode, porque é criança.”
