Luís nasceu em 1568. Era o primogênito do Marquês de Castiglione (Itália) e herdeiro de seu título de nobreza, destinado a governar um verdadeiro reino. Recebeu, por isso a formação adequada a suas futuras funções, percorrendo diversas cortes da Itália e vivendo um tempo na corte de Madrid. Entretanto, desde os 7 anos, mostrou grande propensão ao mundo religioso. A leitura de um livro de Pedro Canísio introduziu-o à prática da meditação. Desprezava a futilidade daquele mundo da corte, carregado de vaidade e corrupção. Em decorrência dessa experiência espiritual, descobriu sua vocação para jesuíta, que realizou apesar da oposição de toda sua família. Tendo renunciado à herança em favor de seu irmão Rodolfo, entrou na Companhia. Fez os estudos de filosofia e teologia no Colégio Romano. Em 1589, aos 21 anos, ainda voltou a Castiglione para negociar a paz entre seu irmão e o Duque de Mântua. Em 1591, a Itália foi açoitada por peste e fome. Luís se pôs em ação, recolhendo empestados que encontrava na rua, lavando-os nos braços ao hospital, onde os lavava, dava de comer e preparava para os sacramentos. Nessa labuta, contraiu a enfermidade, vindo a falecer vítima da peste aos 23 anos.
Foi canonizado pelo Papa Bento XIII em 1726.
“Digo tudo isto para que vós, Senhora minha mãe, e toda a família, aceiteis a minha parida como um dom precioso da graça. Que a vossa benção de mãe me assista e me ajude a alcançar com felicidade o porto dos meus desejos e esperanças. Escrevo-vos com tanto maior prazer quanto é certo que não mereça outra ocasião para vos testemunhar o respeito e o amor filial que vos devo.”
