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Mártires da América do Norte

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João de Brébeuf foi o primeiro missionário jesuíta entre os Hurões (1626), de cuja língua escreveu uma gramática. Fundou estações missionárias, converteu milhares de pessoas e levou muitos jesuítas a oferecer-se para as missões. Impressionava por seu porte atlético e por seu caráter afável. Entrou na Companhia ao terminar os estudos universitários. Por humildade, queria ser irmão, mas reconheceu que era chamado ao presbiterato. Depois de atuar alguns anos em um colégio da Companhia, foi enviado para a missão da Nova França. Teve de enfrentar inúmeras dificuldades devido à guerra entre franceses e ingleses e entre os diversos povos indígenas. As epidemias provenientes do contato com os europeus, devida à baixa imunidade dos indígenas, levavam sempre de novo à desconfiança para com os padres. Juntamento com o Padre Gabriel Lalemant, Brébeuf sofreu tremendo e prolongado martírio.

Em sus primeira estadia na missão, Isaac Jorge foi feito escravo dos Mohawks que o torturaram, deixando as mão terrivelmente mutiladas. Nessa ocasião, Renato Goupil, leigo ligado aos jesuítas que o acompanhava, diante do perigo pediu que o Jogues recebesse seus votos como irmão jesuíta. Pouco depois foi assassinado. Jogues conseguiu fugir e voltou à França, onde foi recebido como herói. Apesar do muito sofrimento que experimentara, voltou para as missões, onde finalmente foi martirizado, juntamente com um leigo ligado aos jesuítas. João de La Lande. Ambos foram mortos com machadadas na cabeça.

Os outros três padres, Antônio Daniel, Noel Chabanel e Carlos Garnier, foram martirizados em distintos momentos, em seus postos de missão ou dirigindo-se a eles.

Foram canonizados pelo Papa Pio XI em 1930.

  • São João de Brébeuf (+1649)
  • Santo Isaac Jogues (+1646)
  • Antônio Daniel (+1648)
  • Gabriel Lalemant (+1649)
  • Noel Chabanel (+1649)
  • Carlos Ganier (+1649)
  • Renato Goupil (+1646)
  • João de La Lande (+1646)