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Santo André de Bobola (1591-1657)

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Mártir dos Cossacos

Nasceu em Sandomierz (Polônia) em 1591. Entrou para a Companhia em 1611 e foi ordenado em 1622. Sacerdote piedoso e exímio pregador, diretor da Congregação Mariana, foi incansável no serviço aos pobres e aos doentes, especialmente por ocasião de duas pestes que assolaram a cidade de Vilna. Com o intuito de despertar e manter a fé romana em terras onde os católicos não tinham nem local de culto, nem pastores, atuou como missionário na zona rural a partir de 1636, cruzando centenas de quilômetros de areais e pântanos para assistir aos mais humildes. No contexto da guerra entre a Polônia e a Rússia e entre catolicismo e ortodoxia, os cossacos, partidários da expulsão dos católicos e especialmente dos jesuítas, invadiram a Polônia, ocuparam grande parte do território. Em decorrência, milhares pagaram com a vida a sua adesão à fé. Em 1657, capturaram André e tentaram em vão que abjurasse a fé católica. Sofreu um dos mais atrozes martírios registrados na história: depois de terem-no dado pauladas e esbofeteado, amarraram a um cavalo e o arrastaram até uma cidade próxima (Janow), onde ainda o açoitaram, escalpelaram, queimaram com tições as chagas do peito, das costas e de outras partes do corpo, cortaram-lhe os lábios e nariz,  arrancaram a língua, vazaram um olho, até que, por fim, mataram-no à espada.

Canonizado pelo Papa Pio XI em 1938.

“Sou sacerdote católico, nasci na fé católica e nela quero morrer, a minha fé é a verdadeira fé que conduz à salvação; e vós arrependei-vos e fazei penitência, porque nos vossos erros não vos podeis salvar; mas, abraçando a minha fé, conhecereis o verdadeiro Deus e salvareis as vossas almas.”