Terceiro Superior Geral da Companhia de Jesus
Fo Vice-rei da Catalunha, e Duque de Gandia, casado, pai de 8 filhos, da poderosa família Borja, sendo bisneto do Papa Alexandre VI. Conhecia os jesuítas, tendo fundado um colégio para a Companhia em seu ducado e sendo amigo pessoal de Pedro Fabro. Após a morte da esposa, renunciou aos seus títulos em favor do seu primogênito e fez-se jesuíta. Santo Inácio, ao aceitá-lo na Companhia, se empenhou pessoalmente para que não o fizessa cardeal. Durante alguns anos trabalhou como simples jesuítas nos ministérios habituais da Companhia. Em 1554 foi nomeado Comissário Geral da Espanha, com Poder sobre as Províncias da Espanha e Portugal. Fundou o primeiro noviciado na Espanha, em Simancas, e criou mais de 20 colégios. Em 1565, foi eleito Terceiro Geral da Companhia e a governou por sete anos. Expandiu as missões da Índia e das duas Américas e cuidou do crescimento da jovem ordem religiosa. Caracterizou-se por seu espírito de oração e de penitência, com que procurava reparar a devassidãos dos seus antepassados. Morreu ao voltar enfraquecido de uma viagem à Espanha e à França, aonde fora enviado pelo Papa em missão diplomática.
Foi canonizado pelo Papa Clemente X em 1671.
“Assim como pela secura da terra murcham as flores e os frutos das árvores, assim também, quando a alma se entedia na oração e nos exercícios de piedade, secam-se as flores e os frutos espirituais. A falta de prática na meditação e na imitação de Cristo crucificado acarreta tibieza no sofrimento e impaciência na provação. E porque não medita assiduamente, na oração, sobre o conhecimento da própria baixeza e miséria, cai na estima própria e no desprezo do próximo.”