Era francês, natural da Saboia, onde passou a adolescência apascentando os rebanhos de seu pai. Ajudado por um tio padre, veio a ser estudante da Sorbonne em Paris, onde Santo Inácio o encontrou e o orientou espiritualmente. Ordenado presbítero, fez os Exercícios Espirituais sob a orientação de Santo Inácio.
Foi ele quem presidiu, em Montmartre a eucaristia em que os seis primeiros companheiros jesuítas, ainda não ordenados presbíteros, fizeram seus votos de pobreza, castidade e de ir à Terra Santa, para lá gastarem suas vidas na ajuda às almas.
Passou sua vida em andanças por toda a Europa, conforme os encargos que recebia do Papa ou de Inácio. Calcula-se que tenha percorrido em cerca de cinco anos mais de onze mil quilômetros, sempre a pé. Por sua capacidade de diálogo, era a pessoa indicada para assessorar as conversações entre católicos e protestantes.
Em 1546, chamado pelo Papa Paulo III para participar do Concílio de Trento na condição de teólogo, Fabro, que então se achava na Espanha, empreendeu viagem a Roma, onde chegou extenuado e com febre, vindo a falecer no dia 1º de Agosto do mesmo ano.
Foi canonizado pelo Papa Francisco em 2013.
“Se Cristo se entrega a mim todos os dias na Eucaristia, não deverei eu me entregar a Cristo e a todas as pessoas, boas e más, conversando, trabalhando, abrindo-me todo a todos?”