Entre 1581 e 1679 morreram dez jesuítas por negar-se a jurar o “Ato de Supremacia” que reconhecia à rainha Isabel I a soberania sobre a Igreja da Inglaterra. Mantiveram-se fiéis ao Papa e tiveram que viver como fugitivos para administrar os sacramentos e cuidar pastoralmente tantos católicos que escondiam padres em suas casas, para defendê-los dos que os buscavam sem cessar. Alguns dos jesuítas martirizados eram pessoas muito conhecidas antes de sua morte, como Padre Edmundo Campion que tinha sido professor em Oxford antes de fazer-se jesuíta. Outros trabalhavam no anonimato, como o Irmão Nicolau Owen, que usava seu ofício de pedreiro para construir esconderijos em centenas de casas da Inglaterra. O que dá unidade a este grupo de homens que a Igreja honra com o título de mártires, é seu valente serviço pastoral apesar de estar sob iminente ameaça de morte em caso de captura.
Foram canonizados pelo Papa Paulo VI em 1970.
“E pelo que diz respeito à Companhia de Jesus, é preciso que saibais que fizemos um pacto – todos os jesuítas do mundo, cujo número deve ultrapassar os cálculos da Inglaterra – de levar com alegria as cruzes que puserdes sobre nós e de nunca desesperar da vossa conversão, enquanto tivermos um só homem para ser despedaçado nos vossos suplícios ou definhar e morrer nas vossas masmorras. O custo está calculado, a empresa começou: é de Deus e é impossível resistir. Assim foi implantada a fé e assim tem que ser restaurada.”
Foram canonizados pelo Papa Paulo VI em 1970.
• Edmundo Arriesmith • Alexandre Briant • Felipe Evans • Tomás Garnet • David Lewis • Henrique Morse
• Henrique Walpole • Nicolau Ownen
Foi beatificado pelo Papa Leão XIII em 1886
• Tomás Cottam
Foram beatificados pelo Papa Pio XI em 1929
• Ralph Ashley • Ralph Corby • João Cornelius • João Fenwick • João Gavan • Eduardo Oldcone
• Francisco Page • Antônio Turner • Tomás Whitbread • Pedro Wright
