Diego Luis pertencia à nobre família de San Vítores, de Burgos, Espanha. Frequentou o Colégio dos Jesuítas de Madrid e, aos 13 anos, foi admitido como noviço na Companhia; aos 17 anos, emitiu seus primeiros votos. Completados seus estudos de filosofia e teologia, foi ordenado presbítero em 1651. Durante nove anos atuou em diversos colégios da Companhia, até que o Padre Geral Gosvino Nickel o enviou como missionário às Filipinas. Pôde finalmente realizar seu sonho de juventude e partir para as missões. Tinha 33 anos de idade.
A viagem às Filipinas se realizava através do México, onde teve de esperar 18 meses. Ocupou este tempo em atividades missionárias, pregando pelas ruas da cidade. Chegando às Filipinas, depois de dedicar vários meses à aprendizagem do tagalo, foi feito mestre de noviços e decano na Universidade de Manila.
Beatificado pelo Papa João Paulo II em 1985.
Encarregado de missionar nas Ilhas Marianas, um arquipelago da Micronésia, o trabalho de evangelização se propagou entre altos e baixos, por todo o arquipélago. Houve numerosas conversões, mas, ao mesmo tempo, surgia uma oposição contra o seu trabalho. Acompanhado de um jovem leigo filipino, o catequista Pedro Calungsod (17-18 anos), foi, no dia 2 de abril de 1672, à aldeia de Tomhom, na ilha de Guam. Tendo ouvido que uma criança nascera de um cristão apóstata, chamado Matapang, tentou em vão convencê-lo a batizá-la. Com o consentimento da mãe, o batismo foi realizado. Matapang, irado, lançou várias flechas, atingindo a Pedro, no peito. O padre correu para dar-lhe a absolvição, mas, entrementes, Hirao, comparsa de Matapang, com um golpe na cabeça matou o jovem e com uma lança deu fim à vida do padre. Seus corpos, despidos, amarrados a grandes pedras, foram carregados em um barco e jogados em alto mar.
Canonizado pelo Papa Bento XVI em 2012.
