Pedro Claver, catalão, filho de camponesas, teve seu primeiro encontro com os jesuítas em Barcelona, sendo universitário. Aos 22 anos entrou na Companhia de Jesus. Enviado ao Colégio Monte Sión, na ilha de Mallorca para completar os estudos, aí conheceu o Ir. Afonso Rodriguez, canonizado alguns meses antes dele. Foi Santo Afonso que provocou em Claver o desejo de ser missionário no Novo Mundo. Enviado à Colômbia em 1610, antes de terminar os estudos de teologia em Bogotá, foi para Cartagena, nas costa do Caribe. Nesta cidade foi ordenado presbítero e aí passou o resto de sua vida. Entregou-se totalmente ao apostolado dos escravos que chegavam entulhados nos navios negreiros. Incompreendido até pelos próprios companheiros, livrou-se do desânimo procurando consolo na cruz. Esgotado e doente, morreu em 1654 com fama de santidade, vítima de uma peste que contraiu no atendimento aos enfermos. Declarado padroeiro das missões entre os negros em 1896.
Canonizado pelo Papa Leão XIII em 1888.
“Assim lhes falávamos, não com palavras mas com obras; e na verdade, estando eles persuadidos de que tinham sido trazidos para ali a fim de serem comidos, de nada teriam servido outros discursos. Sentamo-nos depois, ou ajoelhamos junto deles, levavamo-lhes os rostos e os corpos com vinho, procurando alegrá-los com carinho e fazer-lhes o que naturalmente se faz para levantar a moral dos doentes.”