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Nossa Senhora de Guadalupe

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Padroeira da América Latina

As aparições de Nossa Senhora ao índio Juan Diego se deram dez anos após a conquista da cidade do México, no pequeno cerro de Tepeyac, posteriormente conhecido como Guadalupe. Passando aos pés do cerro, em direção a Tlatelolco, onde recebia catequese, Juan Diego encontrou a Virgem que o chamava pelo nome e com palavras carinhosas. Ela pede a Juan Diego que comunique ao bispo o seu desejo de que, naquele lugar, fosse construído um templo para que, nele, ela manifestasse seu amor pessoal a todos os que naquela terra necessitassem  de seu auxílio, amor e compaixão. Incumbido de tal missão, Juan Diego tenta transmitir a mensagem, mas só na terceira tentativa consegue convencer o bispo, graças ao milagre da tilma (poncho indígena). Nossa Senhora lhe enchera o poncho com rosas de Castela que floriam no morro em pleno inverno. Ao estender a tilma diante do bispo, caem as flores ao chão e aparece a imagem que é venerada até hoje no Tepeyac, uma moça grávida com traços indígenas. O bispo reconhece a autenticidade da aparição e assim surge a devoção a Nossa Senhora de Guadalupe. O resultado foi de efeito extraordinário na conversão dos astecas.

“Não estou eu aqui, que sou tua mãe? Não estás sob minha sombra e meu resguardo? Não sou eu a fonte de tua alegria?” (Nican Mopohua, relato das aparições em língua nauatl)